Ao entardecer, quando o sol mergulha no horizonte, a cidade de Juripiranga, Paraíba, se ilumina com um esplendor dourado, como se cada telhado, cada rua, se banhasse na luz suave do crepúsculo. Vista do alto, a cidade se desenha como um mapa de memórias e esperanças, onde cada esquina guarda um fragmento de histórias.
Juripiranga, situada em uma região rica e verdejante, é um mosaico de vidas entrelaçadas pelo cotidiano simples e pela cumplicidade dos seus habitantes. As ruas, delineadas como artérias que levam vida a cada canto, mostram um cenário vibrante e acolhedor. A igreja amarela, com sua presença imponente, observa silenciosamente o passar do tempo, testemunhando momentos de fé, encontros e celebrações.
Os telhados coloridos das casas formam um tapete de cores quentes, refletindo a diversidade e a alegria de uma comunidade unida. Em cada varanda, há um pedaço de vida – risos de crianças, conversas ao fim do dia, o cheiro do café fresco e das comidas que nutrem não só o corpo, mas também a alma.
À medida que o dia se transforma em noite, o céu se enche de estrelas, e a cidade se entrega ao aconchego da escuridão, iluminada apenas pelas luzes suaves das lâmpadas de rua e das casas que resistem à noite. A brisa que passa carrega o som distante de uma música, talvez um forró, talvez uma canção de amor, lembrando a todos da importância das pequenas alegrias.
Juripiranga é um lugar onde o tempo tem um ritmo diferente, mais suave, mais humano. A natureza ao redor, verde e generosa, sustenta a vida e oferece um cenário de tranquilidade e paz. Aqui, a modernidade caminha de mãos dadas com a tradição, e cada amanhecer é uma nova oportunidade de celebrar a vida em sua forma mais pura.
Neste refúgio de simplicidade e beleza, cada habitante encontra na terra e na comunidade o sustento para os sonhos e a força para os desafios. E assim, sob o céu estrelado, Juripiranga continua a ser um pedaço especial de Paraíba, onde cada pôr do sol promete um novo amanhecer repleto de possibilidades.
Por, G. Mendonça (Arte Notícia)