Ontem, 21 de junho, a cidade de Juripiranga/PB, foi palco de um espetáculo que certamente ficará na memória de seus habitantes. Daniese Santiago decidiu fazer a campanha para o prefeito Tom Maroja durante o show, vestindo roupas curtas que quase mostravam a calcinha e exibindo seu corpo com o propósito claro de chamar a atenção de homens e mulheres (CLICK AQUI E VEJA).
O prefeito Tom Maroja conduziu a pré-campanha política com uma estratégia inovadora: contratar uma cantora e uma banda para uma festividade onde a lei eleitoral foi apenas um detalhe inconveniente. Daniese Santiago, parecendo embriagada, quase mostrou a calcinha durante a apresentação, fazendo propaganda antecipada para o prefeito que estava pagando seu cachê. Ela transmitia a mensagem clara de quem foi paga para isso, sem qualquer sutileza ou respeito pelo processo eleitoral.
Em meio às apresentação festivas, Daniese declarou: "Só tenho duas coisas pra dizer aqui: o meu prefeito é Tom Maroja e Juripiranga merece continuar com Tom Maroja e a 'Família Maroja'. Beijoo!!!" Essa fala não apenas reforçou a propaganda antecipada, mas também evidenciou a relação financeira por trás de seu apoio.
É importante ressaltar que tal ação não faz parte da cultura das festividades de São João em Juripiranga. A cantora foi contratada para cantar e abrilhantar a celebração, porém teve um desvio de conduta e, sendo paga para isso, cometeu o delito de fazer campanha antecipada do prefeito.
É realmente inspirador ver como a ética e a decência podem ser colocadas de lado em prol de uma causa tão nobre como a reeleição de um prefeito. O uso estratégico de uma cantora embriagada e financeiramente incentivada certamente é um novo padrão de campanha que poderíamos chamar de "desrespeito total às normas eleitorais".
A ironia de tudo isso é que a propaganda eleitoral antecipada é proibida no Brasil, um detalhe que parece ter escapado à atenção dos envolvidos. Tal infração não só demonstra um desrespeito flagrante às leis eleitorais, mas também subestima a inteligência dos eleitores de Juripiranga. Afinal, o que poderia ser mais convincente do que uma campanha que mistura ilegalidade, embriaguez e um show quase indecente?
No final das contas, esse evento serve como um lembrete irônico de como a política pode ser distorcida por ações questionáveis e comportamentos inadequados. Talvez o que Juripiranga realmente precise não seja uma banda cara e uma cantora embriagada, mas sim candidatos que respeitem a lei e tratem os eleitores com a seriedade que eles merecem. Afinal, política deveria ser sobre propostas e ética, não sobre shows embriagados e campanhas ilegais.
Por, Arte Notícia com imagens da ASCOM