Hoje (24/06), o cenário efervescente da Avenida Brasil marca o início da pré-campanha eleitoral com um verdadeiro espetáculo de ritmos contrastantes: de um lado, a ciranda de Cain, impulsionada pela busca de votos para Dr. Paulo; do outro, o forró de Aladim, onde a meta é o ganho financeiro ao lado de Tom Maroja. Ambos os eventos acontecem lado a lado, competindo pelo espaço e pela atenção dos eleitores.
A pergunta que fica no ar é: ciranda ou forró? A escolha não se limita à qualidade da música ou à animação da dança, mas reflete uma coreografia política onde os movimentos são ensaiados para captar votos ou dinheiro. Enquanto Cain gira incansavelmente em sua ciranda, prometendo mudanças e inovações para ganhar o apoio para Dr. Paulo, Aladim sacode o salão com seu forró, focando em ganhos financeiros ao lado de Tom Maroja.
Para quem observa de fora, a sensação é de déjà vu. As promessas repetidas, as críticas ao adversário e as estratégias desgastadas criam um grande baile onde, no final das contas, quem realmente dança é o eleitor.
Se a campanha fosse uma festa, a ciranda e o forró serviriam para lembrar que, no final, quem dança somos nós! A política se transforma em um espetáculo de interesses diversos, onde os ritmos são variados, mas a busca por apoio e dinheiro é constante.
O embate entre Cain e Aladim, entre a ciranda e o forró, simboliza o dilema do eleitor brasileiro: escolher entre opções que se diferenciam na forma de atuação, mas frequentemente compartilham os mesmos interesses essenciais. Enquanto os candidatos disputam os holofotes com suas danças e coreografias políticas, os problemas reais – educação, saúde, segurança – muitas vezes são deixados de lado.
Assim, a Avenida Brasil segue seu curso, com a ciranda e o forró animando a pré-campanha. A disputa promete ser acirrada, mas é crucial lembrar: ao escolher entre ciranda e forró, precisamos estar atentos ao que realmente importa – as propostas concretas, o compromisso real com a sociedade, e a capacidade de transformar promessas em ações efetivas. No final das contas, o que está em jogo é o futuro de todos nós.
Por, Arte Notícia