O poeta em seu berço já é uma referência no cenário cultural, pois com transparência ele segue transformando a vida em poemas, e os poemas em verdadeiras demonstrações de sentimentos. Assim é o poeta Agenor da terra de Zé da Luz, que com setenta e quatro anos de idade se apega a razão para escrever com a emoção.
Em um de seus cânticos o poeta expõe sua revolta. Há quem diga que a força do seu grito é uma pancada de mareta na consciência de muitos, pois sem medo ele expõe com autoridade que muitos na arte de seu governo não fortalecem os artistas de sua terra:
"Quando será que em Itabaiana
A cultura irá ser valorizada
Quem assim faz sua terra ama
Buscando a essência da palavra
Faz histórias nas paginas cotidianas
Traduzidas pelas coisas passadas
Pense qual foi o gestor
Que ajudou o mestre Sivuca?
A Zé da Luz que se revelou
Com sua poesia matuta?
Cada um a sua terra valorizou
Quem ajudou nas suas lutas?"
A matéria prima que o poeta Agenor usa pra compor os poemas são as palavras que só faltam saltar pra fora das páginas dos seus livros. E tendo uma boa relação com lápis e papel, que o poenta escreve e entra pra história, contando, encantando e cantando o sentido de sua imaterialidade, gênero e forma poética.
Poeta Agenor Otávio recitando um de seus poemas no centro de Itabaiana